Armadons
Pequenos e ágeis, os Armadons são incríveis construtores, as maravilhas da engenharia que foram construídas em seus mundos ancestrais mostram a impressionante capacidade dos Armadons de sobreviver mesmo sob condições hostis.
Descrição Geral
Os Armadons são uma espécie do Deserto, com pequenos corpos semelhantes a Tatus selvagens.
Sua civilização é extremamente amigável e sociável, tendo pactos diplomáticos e comerciais com diversos outros reinos do mundo.
Os reinos Armadonicos não possuem qualquer tipo de segregação e enforçam uma política de passe livre para todas as raças.
Inteligentes, habilidosos, e respeitados, os Armadons são tradicionalmente conhecidos por grandes feitos da Engenharia que permitem suas civilizações existirem no meio de grandes desertos, a kilômetros de distância de florestas e rios.
Anatomia
Seus corpos são o resultado da evolução de uma criatura selvagem primitiva conhecida como Cungulin, um animal de carapaça similar a um Tatu. Diferente dos nossos amigos selvagens, os Armadons se tornaram criaturas Bípedes, desenvolvendo membros e tornando-se uma espécie sensciente.
Um traço muito característico é o rosto com formato ligeiramente alongado, apresentando um pequeno focinho no final. Suas orelhas são elípticas, e o único traço marcante que os Armadons ainda compartilham com seus primos selvagens é o grosso Casco que se estende por sua região dorsal.
Os braços também possuem cascos de proteção, mas estes tiveram sua intensidade bem reduzidas com a ação da curva evolutiva.
Sua pele possui geralmente tons que variam entre o vermelho, amarelo e o laranja. Espécies albinas, raras nessa população, possuem cascos negros e pelos e pele brancas.
Como são vistos
Conhecidos tradicionalmente como mestres da construção e da Engenharia, os Armadons criaram verdadeiras cidades móveis, que conseguem se adaptar a inconstância do Deserto e a falta de comida e alimentos. Por defenderem o acesso livre a seus reinos, essa Espécie sempre foi vista politicamente de forma muito amistosa e pacífica, não possuindo guerras ou conflitos com outras civilizações.
Além disso, os Armadons criaram extensas rotas subterrâneas que funcionam como túneis de comércio e transporte, que interligam grandes regiões de importante viabilidade econômica. Essas rotas são frequentemente acessadas por diversos povos mistos, e são geralmente mantidas através do pagamento de tributos.
Onde vivem?
Seus reinos, que se originam no continente de Astraka, incluem centros urbanos muito conhecidos como Al'Dagor e Gemênia. (um localizado em Astraka, e outro localizado em Galaran)
Além das grandes megalópodes, diversos outros reinos menores como Coreon, Bel'berub e Jawinia também ajudam a expandir a presença Armadon no mundo.
O Reino no Deserto de Gemênia é particularmente difícil de acessar sem o uso dos tuneis subterrâneos, isso porque toda a cidade foi construída dentro de um mecanismo móvel que permite que ela se locomova pelo deserto, mudando de posição diversas vezes em um ano.
O que saber antes de interpretar um Armadon?
O Blecaute para os Armadons foi extremamente trágico.
Por muito tempo a espécie pensou estar protegida em suas fortalezas de areia subterrâneas, mas o Blecaute não poupou nossos amigos cascudos.
Muitos Armadons possuiam Tuneis particulares, onde criavam seus próprios esconderijos e guardavam seus tesouros particulares.
Quando o Blecaute chegou, as memórias dessas localizações secretas foram completamente perdidas, e artefatos valiosos foram esquecidos para sempre em câmaras de terra reclusas nos mais diversos confins das Terras Místicas.
Armadons milionários foram reduzidos apenas às suas posses imediatas, e apenas alguns poucos conseguiram retomar suas fortunas após o Blecaute.
Por um acaso da natureza, o Blecaute não afetou sua habilidade evolutiva de escavar a terra, e muitos acreditam que isso pode ter acontecido devido a este ser um comportamento evolutivo dos seus primos selvagens, e que é também um traço permanente da cadeia genética dos Armadons.
Mas mesmo sabendo como escavar, os Armadons perderam completamente a memória geográfica para onde levavam seus caminhos, e teriam que aprender tudo de novo, ou refazer rotas comerciais inteiras que eram valiosas economicamente. Esse ato retardou e muito o avanço da Espécie, mas pelo menos o esforço pré-Blecaute dos Armadons de construir as cidades subterrâneas reduziu bastante o risco de exposição a invasões selvagens, e permitiu a eles focaram apenas na reconstrução daquilo que havia sido perdido com o Blecaute.
Religião e Divindades
A Cultura Armadon vêm dos continentes Mediterrâneos, onde o Panteão dos Heróis é tradicionalmente venerado. Entre eles, os deuses Valamir, Mino e Ysanar são frequentemente cultuados, por serem conhecidos como exímios exploradores e responsáveis pelo grande desenvolvimento do Povo Armadon pelo mundo.
Esses heróis, portando suas Espadas e Foices Lendárias, abriram espaço para as novas terras com a força de seus punhos, e semearam o solo seco para brotar vida mesmo nos áridos campos desérticos.
Estátuas dessas Divindades preenchem os muros das Megalópolis dos Armadons, contando histórias de como esses Deuses teriam descido ao mundo para criar a cultura e povo Armadon, plantando a semente de uma nova civilização em meio ao Caos da vida selvagem.
Habilidades Especiais
Pode ser usado como uma ação a qualquer momento durante o combate para cavar um túnel abaixo da terra. (caso a terra seja diretamente acessível). Cada ação cava 1 quadrado de Túnel.
A Ação pode ser utilizada normalmente fora do combate para cavar túneis. Exige concentração e tempo.
Não consome P.M ou P.V para ser utilizada.
Como uma ação de percepção, você pode sentir qualquer abalo na Terra.
Essa habilidade é praticamente sensorial para os Armadons, de forma similar à audição dos Goblins.
Contudo, por não controlarem precisamente essa percepção sensorial (pelo menos não sem treinamento especializado), fontes múltiplas de movimentações sísmicas poderiam facilmente confundir o precisão dos sentidos de um Armadon.